16 de outubro de 2012

Reuniao do Nucleo de Assistencia Domiciliar da Rebraensp


Proxima reunião da REBRAENSP, Nucleo de Assistencia Domiciliar será  realizada no CAPE-COREN-SP Rua Dona Veridiana, 298 – Santa Cecília.                                                                            
                                                                                                                                                       Reunião do Núcleo de Assistência Domiciliar – REBRAENSP – Polo São Paulo
Dia 24 de outubro de 2012 - Horário: 8h30 às 12 h
Local: CAPE-COREN-SP – Auditório Vermelho
Rua Dona Veridiana, nº 298- Santa Cecilia – São Paulo-SP
Inscrições gratuitas, apresentar  documento com foto, recepção iniciará às 7h 30
Objetivo: Debater sobre segurança na assistência domiciliar do paciente , do familiar e dos profissionais de enfermagem
Horário                                                                      Atividade / Palestrante
8h30      
Abertura        Prof Maria Angelica   Peterlini – Coordenadora da  REBRAENSP – POLO SÃO PAULO e Prof Dra  da UNIFESP
8h45

9h
Leitura da  ata da  reunião anterior  - Dra  Luiza Watanabe Dal Ben –                              Coordenadora do Núcleo de Assistência Domiciliar – REBRAENSP – POLO SÃO PAULO
Programa de Atendimento Domiciliar - Experiência do Hospital São Cristovão – Enfermeira Lilian de O. Giannocaro
9h 15-11h30          
Mesa Redonda:  Como minimizar os riscos para oferecer   uma assistência domiciliar segura e com qualidade?
Moderadora: - Dra  Luiza Watanabe Dal Ben – Coordenadora do Núcleo de Assistência Domiciliar – REBRAENSP – Polo São Paulo 
Aspectos éticos e legais  na assistência  domiciliar  – Prof Dra   Ana Maria Costa                                                                                                    Carneiro – Conselheira do COREN-SP  
Desafios  na formação de profissionais  - Prof Alexandra Bulgarelli do Nascimento SENAC Tiradentes e SENAC São Paulo
 . Compreendendo a família –  Marta Aparecida Bussacos – Dal Ben Home Care
Respeitando os valores culturais e particularidades do  paciente e seus familiares -Adriana Longuinho da Silva  AMIL Assistência Médica Internacional
Critérios  na escolha de prestadores de serviços – Ana Michela Lista Merchan  
cleo de Saúde e Prevenção OMINT
Como otimizar os recursos disponíveis?- Rosana Affares – Gerente de OperaçõesMedLar         
                                                 
11h30-12h      Debatedores: Alessandro  Moura Gestor de Qualidade - Dal Ben Home Care  
                                               Pryscila  Bernardo – Enf Coordenadora do Home Care do Hospital

29 de fevereiro de 2012

Comunicação Perigosa

Muito interesante a colocação do Dr Breno F. Gomes em seu Blog ttp://divagandoemsaude.blogspot.com/

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Comunicação Perigosa

QP, HMA, AE, HP
BEG, RCR, SS, MVF
ACV, AD, AL, AGU
CVL, BAL, MAPA, TE

DPOC, BIPAP, VNI, ATB
IRpA, TOT, VM, TQT
ALI, SARA, TVP, TEP
CTI, PIA, PVC, BH

HAS, ICo, IAM, PCR
AAS, ICC, BIA, PTCA
CAT, CX, DA, CD
ECO, FEVE, IAo, IM

IRA, AINE, IRC, HD
ITU, SVA, LECO, UTL
US, PSA, RTU, SVD
ESBL, MRSA, BGN, CGP

TV, AESP, TPSV, FV
FA, BAV, EAP, ECG
TCC, HSAE, ACM, PIC
POI, NDN...


Não entendeu nada? Comece a ler a partir daqui...

Poderia encher cem páginas de siglas relacionadas a área de saúde. Na verdade apenas peguei algumas de um passômetro do Centro de Terapia Intensiva. Caso você tenha entendido algumas, não se ache bom por isso. Você pode achar que sabe o significado e isso pode ser perigoso. Exemplificando, o que significa PCR? Ninguém é obrigado a saber o significado de uma sigla. Na sua maioria, inventadas de cabeças nem um pouco criativas e até preguiçosas. Tenho certeza que muitas delas são iguais as utilizadas em outros setores.

Na era do excesso virtual, da carência afetiva real, das redes sociais e da informação fácil e banalizada, a comunicação continua sendo o maior problema dentro dos hospitais e das grandes corporações. Ao invés de tentar facilitar a comunicação, o excesso de siglas complica ainda mais a transmissão das informações.

Se nem os médicos entendem todas as siglas, imaginem os demais profissionais envolvidos. A falha de comunicação, na passagem de informações, é um veneno em qualquer processo. Fonte inesgotável de erros totalmente evitáveis. Sigla é um risco constante se todos os envolvidos não souberem o seu significado na ponta da língua.

As siglas não são exclusividade da área de saúde. Elas são universais. Realmente não entendo porque os seres humanos gostam tanto delas. Preguiça? Economia de tempo? Sei lá. Basta criar uma empresa, entidade ou projeto que logo elas surgem imponentes mas nada criativas.

Menos siglas e mais informação com qualidade, essa é a proposta e o caminho correto. Impossível extingui-las mas utilizar, de maneira educada, seria muito mais seguro. Em relação a minha pergunta no início do texto, vamos as respostas: PCR pode ser Parada Cardio Respiratória, Reação em Cadeia da Polimerase, Proteína C Reativa e até Projeto Creche das Rosinhas. E aí? Acertou? Vamos valorizar a qualidade na passagem das informações, a segurança dos nossos pacientes agradece!

13 de fevereiro de 2012

Diretrizes de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) 2010:

10 pontos para lembrar!
 

Autor: Humberto Graner Moreira

Aqui estão os 10 pontos de destaque das novas Diretrizes de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) 2010:

1. A importância da Cadeia de Sobrevivência para o Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE) proposto pela American Heart Association (AHA) foi reforçada nas novas diretrizes. Além da ênfase na RCP de alta qualidade, a cadeia ganhou mais um elo – Cuidados pós-parada cardiorrespiratória (PCR). O primeiro elo da cadeia continua sendo o reconhecimento imediato da situação de emergência, o que inclui PCR e o acionamento do Serviço Médico de Emergência (Figura 1).
FIGURA 1. Reproduzido de American Heart Association: Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. [versão em Português].


2. As novas diretrizes encorajam RCP somente com compressões torácicas (RCPSCT) para o leigo que testemunha uma parada cardíaca súbita. RCPSCT é mais fácil de ser executada por indivíduos não treinados e pode ser facilmente instruída por telefone pelo atendente do Serviço Médico de Emergência (SME).

3. A avaliação da respiração "Ver, ouvir e sentir” foi removida do algoritmo de SBV. Estes passos demonstraram-se inconsistentes, além de consumir tempo.

4. A seqüência para atendimento recomendada para um socorrista que atua sozinho foi modificada. Agora a recomendação é que ele inicie as compressões torácicas antes da ventilação de resgate. A antiga seqüência A-B-C (vias Aéreas - Boa ventilação - Compressão Torácica) agora é C-A-B. A seqüência A-B-C permanece para o cuidado neonatal, pois quase sempre a causa de PCR nos recém-nascidos é asfixia.

5. Não houve alteração na recomendação referente à relação compressão-ventilação de 30:2 para um único socorrista de adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém-nascidos).

6. A ênfase maior das Diretrizes 2010 é a necessidade de uma RCP de alta qualidade, o que inclui:
• Frequência de compressão mínima de 100/minuto (em vez de "aproximadamente" 100/minuto, como era antes).
• Profundidade de compressão mínima de 5 cm em adultos
• Retorno total do tórax após cada compressão
• Minimização das interrupções nas compressões torácicas
• Evitar excesso de ventilação

7. As novas diretrizes minimizam a importância de checar o pulso pelos profissionais de saúde treinados. A detecção do pulso pode ser difícil mesmo para provedores experientes, principalmente quando a pressão arterial está muito baixa. Quando for executada, a checagem do pulso não pode levar mais que 10 segundos.

8. As recomendações anteriores de se utilizar o Desfibrilador Externo Automático (DEA) o quanto antes, em caso de PCR extra-hospitalar presenciada, foi reforçada. Quando a PCR não for presenciada, a equipe do SME deve iniciar RCP (se já não estiver sendo realizada pelo leigo) enquanto o DEA verifica o ritmo. Nestes casos, pode-se considerar 1 a 3 minutos de RCP antes do primeiro choque de desfibrilação.

9. Foi estimulada a implementação de programas que estabeleçam DEA acessíveis em locais públicos nos quais exista uma probabilidade relativamente alta de PCR presenciada. A AHA recomenda que esses programas sejam acompanhados de planejamento, treinamento e integração com o SME para melhor eficácia.

10. Os cuidados pós-PCR incluem: otimização da função cardiopulmonar e da perfusão dos órgãos vitais após o retorno da circulação espontânea, transporte para um hospital adequado ou UTI que disponha de recursos para cuidados pós-PCR, incluindo capacidade de intervenção em casos de síndromes coronarianas agudas, controle de temperatura para melhorar prognóstico neurológico, e tratamento e prevenção da disfunção de múltiplos órgãos.
Figura 2. Reproduzido de American Heart Association: Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. [versão em Português].

REFERÊNCIAS:
Este texto foi baseado nas novas diretrizes para RCP da AHA, disponível em:

1. Field JM, Hazinski MF, Sayre M, et al. Part 1 Executive Summary: 2010 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation 2010;122(18 Suppl 3).

2. American Heart Association. Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. [versão em Português]. Disponível em:
http://www.heart.org/idc/groups/heart-public/@wcm/@ecc/documents/downloadable/ucm_317343.pdf

Curso online: Introdução à investigação sobre segurança do paciente/doente

  • O que você conhece sobre segurança do paciente/doente?
  • Todos os anos, centenas de milhares de pacientes/doentes sofrem danos ou morrem devido à falta de segurança em procedimentos médicos ou hospitalares e ficam com sequelas temporárias ou definitivas ao buscar assistência.
  • Compreender a magnitude do problema em hospitais ou unidades de atenção à saúde é o primeiro passo para melhorar a segurança do paciente/doente.
Para discutir o problema, será disponibilizado, em março de 2012, um curso online e gratuito de 8 módulos em português, cujo objetivo é apresentar os elementos básicos da investigação em segurança do paciente/doente.

As oito sessões serão direcionadas a profissionais de saúde e investigadores interessados em aumentar seu conhecimento sobre os problemas relacionados à segurança do paciente/doente.
As sessões serão apresentadas por especialistas brasileiros e portugueses de renome internacional em segurança do paciente/doente.

Programa / Registrar - inscrição gratuita no site http://www.who.int/patientsafety/research/online_course_portuguese/en/index.html   

6 de janeiro de 2012

Contenção dos pacientes e segurança do paciente

Veja como a gestão de enfermagem pode realizar a contenção dos pacientes

Na análise de dados estatísticos internacionais, como os da The Joint Commission nos Estados Unidos, a contenção de pacientes, usada de forma inapropriada ou inadequada, aparece como importante causa de eventos adversos nas organizações de saúde .
Uma das questões que tem sua justificativa de aplicação questionada em ambientes de saúde é a contenção de pacientes. Quando tratamos das responsabilidades relacionadas às atividades de enfermagem esse tema também ganha destaque, pois, de forma rotineira, é atribuída ao profissional enfermeiro a decisão sobre o uso e formas de contenção de pacientes. Na análise de dados estatísticos internacionais, como os da The Joint Commission nos Estados Unidos, a contenção de pacientes, usada de forma inapropriada ou inadequada, aparece como importante causa de eventos adversos nas organizações de saúde.
Do ponto de vista dos atuais conceitos de segurança do paciente a contenção também aparece como um destaque, na medida em que tal procedimento é aplicado com maior freqüência em pacientes considerados de alto risco, como por exemplo, nas unidades de terapia intensiva. Com base nos requerimentos dos padrões internacionais constantes do manual hospitalar utilizado pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) e Joint Commission Interantional (JCI) no Brasil, a contenção deve ser orientada por uma decisão médica, indicada a partir de uma justificativa clínica para sua aplicação. No caso da contenção química, induzida a partir de medicamentos clinicamente indicados para cada caso, cabe a enfermagem administrá-los de forma segura. No caso da contenção física, cabe a equipe de enfermagem atender a prescrição médica, sendo então de sua responsabilidade a decisão sobre a melhor e mais segura forma de aplicação, além do monitoramento periódico para auxiliar a decisão para sua manutenção ou retirada.
A prescrição médica, portanto, deve conter, conforme os requerimentos dos padrões internacionais, além da justificativa clínica para a aplicação, o método (físico ou químico) e a periodicidade para sua revisão, se a cada 2 ou 4 horas, por exemplo. Não significa afirmar que a equipe de enfermagem não tenha competência ou autonomia para tomar tal decisão. A expectativa é de que o procedimento somente seja utilizado quando devidamente indicado ou clinicamente justificado. O uso indiscriminado e inadequado de formas de contenção de pacientes é uma não conformidade frequentemente identificada e relatada nas avaliações que realizamos nas instituições de saúde que estão em processo de preparação para acreditação internacional CBA-JCI. Tais contenções, de forma geral, são aplicadas diretamente por decisão da equipe de enfermagem em função de justificativas próprias das necessidades da equipe e não das condições clínicas dos pacientes.
As boas práticas de qualidade e segurança consideram a avaliação clínica como ponto de decisão e a prescrição médica como orientador dessa decisão. A contenção deve estar baseada em diretrizes ou protocolos clínicos discutidos e definidos em caráter multidisciplinar, sendo a evolução do paciente, anotada em seu prontuário, a base do monitoramento contínuo para decidir sobre sua manutenção ou retirada. As formas de contenção devem privilegiar as características e necessidades de cada paciente, para que sejam aplicadas de forma apropriada e segura, sendo, por exemplo, em determinadas condições indicada a contenção dos membros e em outras, a do tronco/dorso, em função do tipo de imobilização que se pretenda alcançar.
Dessa forma, ainda cabe a equipe de enfermagem uma fundamental e importante participação no processo de contenção de pacientes. Os profissionais devem buscar estabelecer documentos, como políticas e procedimentos, que orientem de forma uniforme e segura a conduta nessas situações. Devem também discutir e estabelecer com a equipe médica, diretrizes e protocolos que utilizem a prescrição médica como fonte de orientação e decisão sobre o uso adequado da contenção e o tipo de cuidado que deve ser prestado ao paciente sob contenção.

Publicado no http://saudeweb.com.br por  Heleno Costa Junior
Heleno Costa Junior: enfermeiro especializado em Administração Hospitalar pela UERJ e em Acreditação Internacional pela Joint Commission International (EUA). Com cerca de 15 anos de experiência nas áreas de acreditação, qualidade e segurança em saúde, é Coordenador de Educação e Diretor de Relações Institucionais do Consórcio Brasileiro de Acreditação.

4 de janeiro de 2012

Resolução-RDC Nº 63, de 25 de novembro de 2011- Boas Práticas nos serviços de saúde

Essa resolução se aplica a todos os estabelecimentos de saúde no país e o seu objetivo é estabelecer requisitos de Boas Práticas para funcionamento desses serviços, fundamentados na qualificação, na humanização da atenção e na gestão, bem como na redução e controle de riscos aos usuários e meio ambiente.
Ao tratar sobre as Boas Práticas de Funcionamento (BPF), a resolução destaca alguns aspectos importantes para o desenvolvimento das BPF nos serviços de saúde:

Para ler a Resolução na integra click AQUI - ela contem detalhes importantes para sua instituição!

Referencia - http://www.jornadaead.com.br/cofen/atualizacoes/atualizacao_7_Boas_Praticas_nos_servicos_de_saude.html

Classificação de risco por cores: uma ferramenta de avaliação em emergência

 

O sistema de classificação de risco foi criado com o intuito de se evitar intercorrências entre os pacientes graves que são atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento (ABBÊS; MASSARO, 2004).
De acordo com o Ministério da Saúde (2002), a triagem classificatória deverá ser realizada por meio de protocolos pré-estabelecidos, por profissionais de saúde de nível superior, com treinamento específico; sendo proibida a dispensa de pacientes antes que estes recebam atendimento médico.
O Protocolo é um instrumento de apoio que visa à identificação rápida e científica do doente de acordo com critérios clínicos para determinar em que ordem o paciente será atendido. Trata-se de um modelo em que diferentes enfermeiros obtêm os mesmo resultados na análise do paciente, aumentando a agilidade e a segurança nos serviços de urgência (CORENPR, 2010).
Após a triagem, os pacientes são encaminhados aos consultórios médicos. Uma vez realizado o atendimento, o paciente deverá ter sua referência garantida, por meio do encaminhamento realizado às centrais de regulação ou aos fluxos previamente pactuados (BRASIL, 2002).

TABELA 1 - NÍVEIS DE GRAVIDADE POR COR E TEMPO DE ATENDIMENTO
tabela de níveis de gravidade por cor e tempo de atendimento
FONTE: NISHIO; FRANCO (2011)

As cores utilizadas possuem as seguintes definições:

Vermelho
O atendimento deve ser imediato. Doentes com situações clínicas de maior risco, como por exemplo:
Politraumatizado grave - Lesão grave de um ou mais órgãos e sistemas; Escala de Coma de Glasgow (ECG) < 12.
Queimaduras com mais de 25% de área de superfície corporal queimada ou com problemas respiratórios.
Trauma Cranioencefálico grave – ECG <12.
Estado mental alterado ou em coma - ECG <12; história de uso de drogas.
Comprometimentos da coluna vertebral.
Desconforto respiratório grave.
Dor no peito associada à falta de ar e cianose.
Perfurações no peito, abdome e cabeça.
Crises convulsivas (inclusive pós-crise).
Intoxicações exógenas ou tentativas de suicídio com ECG <12.
Anafilaxia ou reações alérgicas associadas à insuficiência respiratória.
Tentativas de suicídio.
Complicações de diabetes (hipo ou hiperglicemia).
Parada cardiorrespiratória.
Hemorragias não controláveis.
Infecções graves – febre, exantema petequial ou púrpura, alteração do nível de consciência.
Alterações de sinais vitais em paciente sintomático.
Pulso > 140 ou < 45
PA diastólica < 130 mmHg
PA sistólica < 80 mmHg
FR >34 ou <10

Amarelo
Tempo de espera recomendado até 30 minutos. Casos urgentes, como:
Politraumatizado com ECG entre 13 e 15; sem alterações de sinais vitais.
Cefaleia intensa de início súbito ou rapidamente progressiva, acompanhada de sinais ou sintomas neurológicos, parestesias, alterações do campo visual, dislalia, afasia.
Trauma cranioencefálico leve (ECG entre 13 e 15).
Diminuição do nível de consciência.
Alteração aguda de comportamento - agitação, letargia ou confusão mental.
História de Convulsão /pós-ictal–convulsão nas últimas 24 horas.
Dor torácica intensa.
Desmaios.
Alterações de sinais vitais em paciente sintomático:
FC < 50 ou > 140
PA sistólica < 90 ou > 240
PA diastólica > 130
T < 35 ou. 40

Verde
Tempo de espera recomendado até uma hora (60 minutos). Casos de menor gravidade, por exemplo:
Idade superior a 60 anos.
Gestantes com complicações da gravidez.
Deficientes físicos.
Retornos com período inferior a 24 horas devido a não melhora do quadro.
Impossibilidade de deambulação.
Asma fora de crise.
Enxaqueca – pacientes com diagnóstico anterior de enxaqueca.

Azul
Tempo de espera recomendado até duas horas (120 minutos). Casos de menor gravidade, como:
Queixas crônicas sem alterações agudas.
Procedimentos como: curativos, trocas ou requisições de receitas médicas, avaliação de resultados de exames, solicitações de atestados médicos (BRASIL, 2004).

De acordo com a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem, cabe ao enfermeiro realizar a Classificação de Risco, uma vez que a Lei n.º 7.498/86 incumbe, privativamente ao enfermeiro, a Consulta de Enfermagem e a realização de técnicas de maior complexidade, que exijam conhecimentos científicos adequados, e a capacidade de tomar decisões rápidas (NISHIO; FRANCO, 2011).
Com esse Protocolo Clínico de classificação de risco por cores, os serviços de urgência atendem em primeiro lugar os doentes mais graves e não necessariamente os que chegarem antes. A seleção acontece a partir de uma observação prévia, na qual um conjunto de sintomas ou de sinais é identificado para atribuir uma cor ao paciente. A cor corresponde ao grau de prioridade clínica no atendimento e a um tempo de espera recomendado (CORENPR, 2010).
Sabendo desta prioridade o que você, como profissional de saúde, levará em consideração para classificar os pacientes?

Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS n.º 2048, de 5 de novembro de 2002. Brasília, 2002. Disponível em: .
BRASIL. Ministério da Saúde. Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco. Brasília, 2004. Disponível em: .
COREN PR. Conselho Regional de Enfermagem do Paraná. Protocolo de Manchester será utilizado por Enfermeiros em Curitiba. Disponível em: http://www.corenpr.org.br/noticias/2009/protocolo_manchester.html.
ABBÊS, C.; MASSARO, A. Acolhimento com classificação de risco. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. Disponível em: http://www.saude.sc.gov.br/hijg/gth/Acolhimento%20com%20Classifica%C3%A7%C3%A3o%20de%20Risco.pdf
NISHIO, E. A.; FRANCO, M. T. G. Modelo de Gestão em Enfermagem: qualidade assistencial e segurança do paciente. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

Texto escrito pelas Monitoras Claudia Luisa Guras, Diana Aparecida Veber e Tatiane Motta Huggler.

Definições e avanços do cuidado domiciliar para a saúde e para a Enfermagem



Enfermagem têm atuado em esferas diferentes do âmbito hospitalar, dentre elas destaca-se o cuidado domiciliar. Assim, vamos identificar com a leitura desta atualização algumas definições e aspectos dessa área, bem como os seus principais avanços para a saúde e para a Enfermagem. Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2011b), o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) é definido como um serviço substitutivo ou complementar à internação hospitalar ou ao atendimento ambulatorial, responsável pelo gerenciamento e operacionalização das Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP).
Referencia: Proficiência - COFEN
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