20 de março de 2011

Gestão da Qualidade e do Risco no Setor da Saúde

Gestão da Qualidade e do Risco no Setor da Saúde
Conceitos e Definições

A profissionalização tardia do Setor Saúde preocupa todos os envolvidos nesta complexa trama de processos administrativos e assistenciais. O profissional da saúde, quando compreende todos os riscos inerentes à sua profissão, que podem vir a prejudicar o paciente, a si mesmo e até a Instituição, anseia por algo que traga resposta a suas angústias.
A informação está cada vez mais acessível e em volume que cresce a cada dia, porém o que deveria ser bom torna-se um obstáculo para a identificação do conhecimento fidedigno e coeso, conforme a realidade de cada um.
Essa dificuldade na seleção de dados e o diminuto preparo em gestão que o profissional da saúde recebeu em sua graduação o leva a buscar a experiência prática em cursos de aprendizado reconhecidos e atuantes no mercado.
A Gestão pela Qualidade desperta o interesse por ser uma metodologia perfeitamente utilizada em qualquer situação por sua característica de maleabilidade e aplicabilidade conforme a necessidade.
A habilidade de compreender o conceito “Qualidade” e aplicá-la exige muita (boa) informação e treinamento, caso contrário essa ferramenta apenas burocratizará ainda mais as rotinas. O profissional da saúde é fundamental para o sucesso da implantação dessa estratégia no setor, criando um ambiente motivador e de resultados.
Qualidade e Risco estão ligados, por uma conseqüência lógica: a partir do momento em que é definido que a Instituição terá Qualidade, isto é, seguirá critérios de boas práticas focando em resultados positivos para o cliente-colaborador-empresa, o foco na segurança é automático. Em um setor no qual um simples descuido pode ser letal, a prevenção do erro se faz por meio da Gestão do Risco, isto é, compreensão e mitigação de qualquer fator que possa levar a um acidente.
Sendo assim, o Setor Saúde conta com uma ferramenta poderosa para se profissionalizar e implantar conhecimento técnico aliado à sustentação financeira da empresa, sem deixar de lado o melhor cuidado ao paciente.
Este texto é de autoria de Bruna Malagoli, docente do Curso Análise de Risco, Segurança do Paciente e Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde