16 de outubro de 2012

Reuniao do Nucleo de Assistencia Domiciliar da Rebraensp


Proxima reunião da REBRAENSP, Nucleo de Assistencia Domiciliar será  realizada no CAPE-COREN-SP Rua Dona Veridiana, 298 – Santa Cecília.                                                                            
                                                                                                                                                       Reunião do Núcleo de Assistência Domiciliar – REBRAENSP – Polo São Paulo
Dia 24 de outubro de 2012 - Horário: 8h30 às 12 h
Local: CAPE-COREN-SP – Auditório Vermelho
Rua Dona Veridiana, nº 298- Santa Cecilia – São Paulo-SP
Inscrições gratuitas, apresentar  documento com foto, recepção iniciará às 7h 30
Objetivo: Debater sobre segurança na assistência domiciliar do paciente , do familiar e dos profissionais de enfermagem
Horário                                                                      Atividade / Palestrante
8h30      
Abertura        Prof Maria Angelica   Peterlini – Coordenadora da  REBRAENSP – POLO SÃO PAULO e Prof Dra  da UNIFESP
8h45

9h
Leitura da  ata da  reunião anterior  - Dra  Luiza Watanabe Dal Ben –                              Coordenadora do Núcleo de Assistência Domiciliar – REBRAENSP – POLO SÃO PAULO
Programa de Atendimento Domiciliar - Experiência do Hospital São Cristovão – Enfermeira Lilian de O. Giannocaro
9h 15-11h30          
Mesa Redonda:  Como minimizar os riscos para oferecer   uma assistência domiciliar segura e com qualidade?
Moderadora: - Dra  Luiza Watanabe Dal Ben – Coordenadora do Núcleo de Assistência Domiciliar – REBRAENSP – Polo São Paulo 
Aspectos éticos e legais  na assistência  domiciliar  – Prof Dra   Ana Maria Costa                                                                                                    Carneiro – Conselheira do COREN-SP  
Desafios  na formação de profissionais  - Prof Alexandra Bulgarelli do Nascimento SENAC Tiradentes e SENAC São Paulo
 . Compreendendo a família –  Marta Aparecida Bussacos – Dal Ben Home Care
Respeitando os valores culturais e particularidades do  paciente e seus familiares -Adriana Longuinho da Silva  AMIL Assistência Médica Internacional
Critérios  na escolha de prestadores de serviços – Ana Michela Lista Merchan  
cleo de Saúde e Prevenção OMINT
Como otimizar os recursos disponíveis?- Rosana Affares – Gerente de OperaçõesMedLar         
                                                 
11h30-12h      Debatedores: Alessandro  Moura Gestor de Qualidade - Dal Ben Home Care  
                                               Pryscila  Bernardo – Enf Coordenadora do Home Care do Hospital

29 de fevereiro de 2012

Comunicação Perigosa

Muito interesante a colocação do Dr Breno F. Gomes em seu Blog ttp://divagandoemsaude.blogspot.com/

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Comunicação Perigosa

QP, HMA, AE, HP
BEG, RCR, SS, MVF
ACV, AD, AL, AGU
CVL, BAL, MAPA, TE

DPOC, BIPAP, VNI, ATB
IRpA, TOT, VM, TQT
ALI, SARA, TVP, TEP
CTI, PIA, PVC, BH

HAS, ICo, IAM, PCR
AAS, ICC, BIA, PTCA
CAT, CX, DA, CD
ECO, FEVE, IAo, IM

IRA, AINE, IRC, HD
ITU, SVA, LECO, UTL
US, PSA, RTU, SVD
ESBL, MRSA, BGN, CGP

TV, AESP, TPSV, FV
FA, BAV, EAP, ECG
TCC, HSAE, ACM, PIC
POI, NDN...


Não entendeu nada? Comece a ler a partir daqui...

Poderia encher cem páginas de siglas relacionadas a área de saúde. Na verdade apenas peguei algumas de um passômetro do Centro de Terapia Intensiva. Caso você tenha entendido algumas, não se ache bom por isso. Você pode achar que sabe o significado e isso pode ser perigoso. Exemplificando, o que significa PCR? Ninguém é obrigado a saber o significado de uma sigla. Na sua maioria, inventadas de cabeças nem um pouco criativas e até preguiçosas. Tenho certeza que muitas delas são iguais as utilizadas em outros setores.

Na era do excesso virtual, da carência afetiva real, das redes sociais e da informação fácil e banalizada, a comunicação continua sendo o maior problema dentro dos hospitais e das grandes corporações. Ao invés de tentar facilitar a comunicação, o excesso de siglas complica ainda mais a transmissão das informações.

Se nem os médicos entendem todas as siglas, imaginem os demais profissionais envolvidos. A falha de comunicação, na passagem de informações, é um veneno em qualquer processo. Fonte inesgotável de erros totalmente evitáveis. Sigla é um risco constante se todos os envolvidos não souberem o seu significado na ponta da língua.

As siglas não são exclusividade da área de saúde. Elas são universais. Realmente não entendo porque os seres humanos gostam tanto delas. Preguiça? Economia de tempo? Sei lá. Basta criar uma empresa, entidade ou projeto que logo elas surgem imponentes mas nada criativas.

Menos siglas e mais informação com qualidade, essa é a proposta e o caminho correto. Impossível extingui-las mas utilizar, de maneira educada, seria muito mais seguro. Em relação a minha pergunta no início do texto, vamos as respostas: PCR pode ser Parada Cardio Respiratória, Reação em Cadeia da Polimerase, Proteína C Reativa e até Projeto Creche das Rosinhas. E aí? Acertou? Vamos valorizar a qualidade na passagem das informações, a segurança dos nossos pacientes agradece!

13 de fevereiro de 2012

Diretrizes de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) 2010:

10 pontos para lembrar!
 

Autor: Humberto Graner Moreira

Aqui estão os 10 pontos de destaque das novas Diretrizes de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) 2010:

1. A importância da Cadeia de Sobrevivência para o Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE) proposto pela American Heart Association (AHA) foi reforçada nas novas diretrizes. Além da ênfase na RCP de alta qualidade, a cadeia ganhou mais um elo – Cuidados pós-parada cardiorrespiratória (PCR). O primeiro elo da cadeia continua sendo o reconhecimento imediato da situação de emergência, o que inclui PCR e o acionamento do Serviço Médico de Emergência (Figura 1).
FIGURA 1. Reproduzido de American Heart Association: Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. [versão em Português].


2. As novas diretrizes encorajam RCP somente com compressões torácicas (RCPSCT) para o leigo que testemunha uma parada cardíaca súbita. RCPSCT é mais fácil de ser executada por indivíduos não treinados e pode ser facilmente instruída por telefone pelo atendente do Serviço Médico de Emergência (SME).

3. A avaliação da respiração "Ver, ouvir e sentir” foi removida do algoritmo de SBV. Estes passos demonstraram-se inconsistentes, além de consumir tempo.

4. A seqüência para atendimento recomendada para um socorrista que atua sozinho foi modificada. Agora a recomendação é que ele inicie as compressões torácicas antes da ventilação de resgate. A antiga seqüência A-B-C (vias Aéreas - Boa ventilação - Compressão Torácica) agora é C-A-B. A seqüência A-B-C permanece para o cuidado neonatal, pois quase sempre a causa de PCR nos recém-nascidos é asfixia.

5. Não houve alteração na recomendação referente à relação compressão-ventilação de 30:2 para um único socorrista de adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém-nascidos).

6. A ênfase maior das Diretrizes 2010 é a necessidade de uma RCP de alta qualidade, o que inclui:
• Frequência de compressão mínima de 100/minuto (em vez de "aproximadamente" 100/minuto, como era antes).
• Profundidade de compressão mínima de 5 cm em adultos
• Retorno total do tórax após cada compressão
• Minimização das interrupções nas compressões torácicas
• Evitar excesso de ventilação

7. As novas diretrizes minimizam a importância de checar o pulso pelos profissionais de saúde treinados. A detecção do pulso pode ser difícil mesmo para provedores experientes, principalmente quando a pressão arterial está muito baixa. Quando for executada, a checagem do pulso não pode levar mais que 10 segundos.

8. As recomendações anteriores de se utilizar o Desfibrilador Externo Automático (DEA) o quanto antes, em caso de PCR extra-hospitalar presenciada, foi reforçada. Quando a PCR não for presenciada, a equipe do SME deve iniciar RCP (se já não estiver sendo realizada pelo leigo) enquanto o DEA verifica o ritmo. Nestes casos, pode-se considerar 1 a 3 minutos de RCP antes do primeiro choque de desfibrilação.

9. Foi estimulada a implementação de programas que estabeleçam DEA acessíveis em locais públicos nos quais exista uma probabilidade relativamente alta de PCR presenciada. A AHA recomenda que esses programas sejam acompanhados de planejamento, treinamento e integração com o SME para melhor eficácia.

10. Os cuidados pós-PCR incluem: otimização da função cardiopulmonar e da perfusão dos órgãos vitais após o retorno da circulação espontânea, transporte para um hospital adequado ou UTI que disponha de recursos para cuidados pós-PCR, incluindo capacidade de intervenção em casos de síndromes coronarianas agudas, controle de temperatura para melhorar prognóstico neurológico, e tratamento e prevenção da disfunção de múltiplos órgãos.
Figura 2. Reproduzido de American Heart Association: Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. [versão em Português].

REFERÊNCIAS:
Este texto foi baseado nas novas diretrizes para RCP da AHA, disponível em:

1. Field JM, Hazinski MF, Sayre M, et al. Part 1 Executive Summary: 2010 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation 2010;122(18 Suppl 3).

2. American Heart Association. Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. [versão em Português]. Disponível em:
http://www.heart.org/idc/groups/heart-public/@wcm/@ecc/documents/downloadable/ucm_317343.pdf

Curso online: Introdução à investigação sobre segurança do paciente/doente

  • O que você conhece sobre segurança do paciente/doente?
  • Todos os anos, centenas de milhares de pacientes/doentes sofrem danos ou morrem devido à falta de segurança em procedimentos médicos ou hospitalares e ficam com sequelas temporárias ou definitivas ao buscar assistência.
  • Compreender a magnitude do problema em hospitais ou unidades de atenção à saúde é o primeiro passo para melhorar a segurança do paciente/doente.
Para discutir o problema, será disponibilizado, em março de 2012, um curso online e gratuito de 8 módulos em português, cujo objetivo é apresentar os elementos básicos da investigação em segurança do paciente/doente.

As oito sessões serão direcionadas a profissionais de saúde e investigadores interessados em aumentar seu conhecimento sobre os problemas relacionados à segurança do paciente/doente.
As sessões serão apresentadas por especialistas brasileiros e portugueses de renome internacional em segurança do paciente/doente.

Programa / Registrar - inscrição gratuita no site http://www.who.int/patientsafety/research/online_course_portuguese/en/index.html   

6 de janeiro de 2012

Contenção dos pacientes e segurança do paciente

Veja como a gestão de enfermagem pode realizar a contenção dos pacientes

Na análise de dados estatísticos internacionais, como os da The Joint Commission nos Estados Unidos, a contenção de pacientes, usada de forma inapropriada ou inadequada, aparece como importante causa de eventos adversos nas organizações de saúde .
Uma das questões que tem sua justificativa de aplicação questionada em ambientes de saúde é a contenção de pacientes. Quando tratamos das responsabilidades relacionadas às atividades de enfermagem esse tema também ganha destaque, pois, de forma rotineira, é atribuída ao profissional enfermeiro a decisão sobre o uso e formas de contenção de pacientes. Na análise de dados estatísticos internacionais, como os da The Joint Commission nos Estados Unidos, a contenção de pacientes, usada de forma inapropriada ou inadequada, aparece como importante causa de eventos adversos nas organizações de saúde.
Do ponto de vista dos atuais conceitos de segurança do paciente a contenção também aparece como um destaque, na medida em que tal procedimento é aplicado com maior freqüência em pacientes considerados de alto risco, como por exemplo, nas unidades de terapia intensiva. Com base nos requerimentos dos padrões internacionais constantes do manual hospitalar utilizado pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) e Joint Commission Interantional (JCI) no Brasil, a contenção deve ser orientada por uma decisão médica, indicada a partir de uma justificativa clínica para sua aplicação. No caso da contenção química, induzida a partir de medicamentos clinicamente indicados para cada caso, cabe a enfermagem administrá-los de forma segura. No caso da contenção física, cabe a equipe de enfermagem atender a prescrição médica, sendo então de sua responsabilidade a decisão sobre a melhor e mais segura forma de aplicação, além do monitoramento periódico para auxiliar a decisão para sua manutenção ou retirada.
A prescrição médica, portanto, deve conter, conforme os requerimentos dos padrões internacionais, além da justificativa clínica para a aplicação, o método (físico ou químico) e a periodicidade para sua revisão, se a cada 2 ou 4 horas, por exemplo. Não significa afirmar que a equipe de enfermagem não tenha competência ou autonomia para tomar tal decisão. A expectativa é de que o procedimento somente seja utilizado quando devidamente indicado ou clinicamente justificado. O uso indiscriminado e inadequado de formas de contenção de pacientes é uma não conformidade frequentemente identificada e relatada nas avaliações que realizamos nas instituições de saúde que estão em processo de preparação para acreditação internacional CBA-JCI. Tais contenções, de forma geral, são aplicadas diretamente por decisão da equipe de enfermagem em função de justificativas próprias das necessidades da equipe e não das condições clínicas dos pacientes.
As boas práticas de qualidade e segurança consideram a avaliação clínica como ponto de decisão e a prescrição médica como orientador dessa decisão. A contenção deve estar baseada em diretrizes ou protocolos clínicos discutidos e definidos em caráter multidisciplinar, sendo a evolução do paciente, anotada em seu prontuário, a base do monitoramento contínuo para decidir sobre sua manutenção ou retirada. As formas de contenção devem privilegiar as características e necessidades de cada paciente, para que sejam aplicadas de forma apropriada e segura, sendo, por exemplo, em determinadas condições indicada a contenção dos membros e em outras, a do tronco/dorso, em função do tipo de imobilização que se pretenda alcançar.
Dessa forma, ainda cabe a equipe de enfermagem uma fundamental e importante participação no processo de contenção de pacientes. Os profissionais devem buscar estabelecer documentos, como políticas e procedimentos, que orientem de forma uniforme e segura a conduta nessas situações. Devem também discutir e estabelecer com a equipe médica, diretrizes e protocolos que utilizem a prescrição médica como fonte de orientação e decisão sobre o uso adequado da contenção e o tipo de cuidado que deve ser prestado ao paciente sob contenção.

Publicado no http://saudeweb.com.br por  Heleno Costa Junior
Heleno Costa Junior: enfermeiro especializado em Administração Hospitalar pela UERJ e em Acreditação Internacional pela Joint Commission International (EUA). Com cerca de 15 anos de experiência nas áreas de acreditação, qualidade e segurança em saúde, é Coordenador de Educação e Diretor de Relações Institucionais do Consórcio Brasileiro de Acreditação.

4 de janeiro de 2012

Resolução-RDC Nº 63, de 25 de novembro de 2011- Boas Práticas nos serviços de saúde

Essa resolução se aplica a todos os estabelecimentos de saúde no país e o seu objetivo é estabelecer requisitos de Boas Práticas para funcionamento desses serviços, fundamentados na qualificação, na humanização da atenção e na gestão, bem como na redução e controle de riscos aos usuários e meio ambiente.
Ao tratar sobre as Boas Práticas de Funcionamento (BPF), a resolução destaca alguns aspectos importantes para o desenvolvimento das BPF nos serviços de saúde:

Para ler a Resolução na integra click AQUI - ela contem detalhes importantes para sua instituição!

Referencia - http://www.jornadaead.com.br/cofen/atualizacoes/atualizacao_7_Boas_Praticas_nos_servicos_de_saude.html

Classificação de risco por cores: uma ferramenta de avaliação em emergência

 

O sistema de classificação de risco foi criado com o intuito de se evitar intercorrências entre os pacientes graves que são atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento (ABBÊS; MASSARO, 2004).
De acordo com o Ministério da Saúde (2002), a triagem classificatória deverá ser realizada por meio de protocolos pré-estabelecidos, por profissionais de saúde de nível superior, com treinamento específico; sendo proibida a dispensa de pacientes antes que estes recebam atendimento médico.
O Protocolo é um instrumento de apoio que visa à identificação rápida e científica do doente de acordo com critérios clínicos para determinar em que ordem o paciente será atendido. Trata-se de um modelo em que diferentes enfermeiros obtêm os mesmo resultados na análise do paciente, aumentando a agilidade e a segurança nos serviços de urgência (CORENPR, 2010).
Após a triagem, os pacientes são encaminhados aos consultórios médicos. Uma vez realizado o atendimento, o paciente deverá ter sua referência garantida, por meio do encaminhamento realizado às centrais de regulação ou aos fluxos previamente pactuados (BRASIL, 2002).

TABELA 1 - NÍVEIS DE GRAVIDADE POR COR E TEMPO DE ATENDIMENTO
tabela de níveis de gravidade por cor e tempo de atendimento
FONTE: NISHIO; FRANCO (2011)

As cores utilizadas possuem as seguintes definições:

Vermelho
O atendimento deve ser imediato. Doentes com situações clínicas de maior risco, como por exemplo:
Politraumatizado grave - Lesão grave de um ou mais órgãos e sistemas; Escala de Coma de Glasgow (ECG) < 12.
Queimaduras com mais de 25% de área de superfície corporal queimada ou com problemas respiratórios.
Trauma Cranioencefálico grave – ECG <12.
Estado mental alterado ou em coma - ECG <12; história de uso de drogas.
Comprometimentos da coluna vertebral.
Desconforto respiratório grave.
Dor no peito associada à falta de ar e cianose.
Perfurações no peito, abdome e cabeça.
Crises convulsivas (inclusive pós-crise).
Intoxicações exógenas ou tentativas de suicídio com ECG <12.
Anafilaxia ou reações alérgicas associadas à insuficiência respiratória.
Tentativas de suicídio.
Complicações de diabetes (hipo ou hiperglicemia).
Parada cardiorrespiratória.
Hemorragias não controláveis.
Infecções graves – febre, exantema petequial ou púrpura, alteração do nível de consciência.
Alterações de sinais vitais em paciente sintomático.
Pulso > 140 ou < 45
PA diastólica < 130 mmHg
PA sistólica < 80 mmHg
FR >34 ou <10

Amarelo
Tempo de espera recomendado até 30 minutos. Casos urgentes, como:
Politraumatizado com ECG entre 13 e 15; sem alterações de sinais vitais.
Cefaleia intensa de início súbito ou rapidamente progressiva, acompanhada de sinais ou sintomas neurológicos, parestesias, alterações do campo visual, dislalia, afasia.
Trauma cranioencefálico leve (ECG entre 13 e 15).
Diminuição do nível de consciência.
Alteração aguda de comportamento - agitação, letargia ou confusão mental.
História de Convulsão /pós-ictal–convulsão nas últimas 24 horas.
Dor torácica intensa.
Desmaios.
Alterações de sinais vitais em paciente sintomático:
FC < 50 ou > 140
PA sistólica < 90 ou > 240
PA diastólica > 130
T < 35 ou. 40

Verde
Tempo de espera recomendado até uma hora (60 minutos). Casos de menor gravidade, por exemplo:
Idade superior a 60 anos.
Gestantes com complicações da gravidez.
Deficientes físicos.
Retornos com período inferior a 24 horas devido a não melhora do quadro.
Impossibilidade de deambulação.
Asma fora de crise.
Enxaqueca – pacientes com diagnóstico anterior de enxaqueca.

Azul
Tempo de espera recomendado até duas horas (120 minutos). Casos de menor gravidade, como:
Queixas crônicas sem alterações agudas.
Procedimentos como: curativos, trocas ou requisições de receitas médicas, avaliação de resultados de exames, solicitações de atestados médicos (BRASIL, 2004).

De acordo com a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem, cabe ao enfermeiro realizar a Classificação de Risco, uma vez que a Lei n.º 7.498/86 incumbe, privativamente ao enfermeiro, a Consulta de Enfermagem e a realização de técnicas de maior complexidade, que exijam conhecimentos científicos adequados, e a capacidade de tomar decisões rápidas (NISHIO; FRANCO, 2011).
Com esse Protocolo Clínico de classificação de risco por cores, os serviços de urgência atendem em primeiro lugar os doentes mais graves e não necessariamente os que chegarem antes. A seleção acontece a partir de uma observação prévia, na qual um conjunto de sintomas ou de sinais é identificado para atribuir uma cor ao paciente. A cor corresponde ao grau de prioridade clínica no atendimento e a um tempo de espera recomendado (CORENPR, 2010).
Sabendo desta prioridade o que você, como profissional de saúde, levará em consideração para classificar os pacientes?

Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS n.º 2048, de 5 de novembro de 2002. Brasília, 2002. Disponível em: .
BRASIL. Ministério da Saúde. Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco. Brasília, 2004. Disponível em: .
COREN PR. Conselho Regional de Enfermagem do Paraná. Protocolo de Manchester será utilizado por Enfermeiros em Curitiba. Disponível em: http://www.corenpr.org.br/noticias/2009/protocolo_manchester.html.
ABBÊS, C.; MASSARO, A. Acolhimento com classificação de risco. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. Disponível em: http://www.saude.sc.gov.br/hijg/gth/Acolhimento%20com%20Classifica%C3%A7%C3%A3o%20de%20Risco.pdf
NISHIO, E. A.; FRANCO, M. T. G. Modelo de Gestão em Enfermagem: qualidade assistencial e segurança do paciente. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

Texto escrito pelas Monitoras Claudia Luisa Guras, Diana Aparecida Veber e Tatiane Motta Huggler.

Definições e avanços do cuidado domiciliar para a saúde e para a Enfermagem



Enfermagem têm atuado em esferas diferentes do âmbito hospitalar, dentre elas destaca-se o cuidado domiciliar. Assim, vamos identificar com a leitura desta atualização algumas definições e aspectos dessa área, bem como os seus principais avanços para a saúde e para a Enfermagem. Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2011b), o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) é definido como um serviço substitutivo ou complementar à internação hospitalar ou ao atendimento ambulatorial, responsável pelo gerenciamento e operacionalização das Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP).
Referencia: Proficiência - COFEN
Click AQUI PARA LER O TEXTO COMPLETO

6 de dezembro de 2011

Site do PROQUALIS

No site PROQUALIS voce encontar uma serie de artigos sobre qualidade, segurança e assistencia. E tem tambem aulas disponiveis, acesse o site e procure o caminho: PROQUALIS > Pesquisa > Aula Ali voce encontar uma lista de conteúdo de aulas com as seguintes temas: Condição clínicaDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica (5) Hipertensão Arterial (5) Insuficiência Cardíaca (5) Asma Brônquica (4) Diabetes Mellitus (4) Asfixia Neonatal (3) Segurança dos PacientesMedicamentos (1) Iniciativas GlobaisCirurgias Seguras Salvam Vidas (2) Experiências BrasileirasPrevenção de Úlcera por Pressão (1) SeçãoMaterial de Apoio-a-Acões (8) Multimídia (6) Ferramentas (1) Literatura de Interesse (1) Se voce tem um artigo interessante sobre segurança do paciente, compartilhe com a gente, envie pelo email rita.kaluf@gmail.com

Erro medicamentoso em cuidados de saúde primários e secundários: dimensão, causas e estratégias de prevenção

Erro medicamentoso em cuidados de saúde primários e secundários: dimensão, causas e estratégias de prevenção Júnior, DPL; Siqueira, JS; Silva, DT; Almeida, LB; Silva, WB; Sousa, P; Guerreiro, MP Artigo Idioma: Português Fonte: Rev Port Saúde Pública.;Vol Temat(10): 40-46, 2010. Data: 2010 Resumo: Português: Com este artigo pretende-se dar uma panorâmica sobre a frequência e as principais causas do erro medicamentoso nos cuidados de saúde primários e hospitalares. Constitui igualmente nosso objectivo abordar, ainda que de forma sucinta, algumas das estratégias de prevenção deste tipo de evento adverso e discutir alguns aspectos da sua avaliação. Da análise da literatura, constata-se que os erros de medicação em cuidados primários e secundários são um problema comum, embora este primeiro setting esteja menos estudado. Ainda que estes erros resultem, numa minoria dos casos, em dano para os doentes, a sua consequência mais preocupante - os eventos adversos medicamentosos (EAM) evitáveis - são apesar de tudo frequentes e acarretam considerável sofrimento humano e desperdício para as organizações de saúde. As intervenções para prevenção dos erros de medicação e de EAM evitáveis podem ter como enfoque os indivíduos, os processos e os aspectos inerentes às organizações de saúde. A avaliação da sua efectividade é crucial, particularmente se a intervenção se revestir de carácter complexo e/ou envolver custos significativos. Parecem existir poucos estudos realizados em países de língua portuguesa (ou publicados em português) sobre a segurança do doente na área do medicamento. Importa fomentar a formação e a investigação nesta área e sensibilizar os profissionais de saúde para a mesma, tendo em conta a sua pertinência e o seu "peso" na dimensão epidemiológica, clínica, económica e social Acesse o artigo na integra atraves do site do Proqualis

4 de dezembro de 2011

pesquisa sobre higienização das mãos, vinculada ao Programa de Pós-Graduação da Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo.

Prezado membro da Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente (REBRAENSP), Convidamos Vossa Senhoria a participar de pesquisa sobre higienização das mãos, vinculada ao Programa de Pós-Graduação da Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo. As informações e instruções de preenchimento estão no questionário. Link da pesquisa: https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dDFFLUQtSkphSnp4eW41eTFWd0Jvc3c6MQ Estamos à disposição para os esclarecimentos necessários. Atenciosamente, Aline Belela Anacleto Doutoranda – Unifesp Dra. Maria Angélica S. Peterlini Professora Adjunto Unifesp e Co-orientadora da pesquisa Dra. Mavilde L. G. Pedreira Professora Associada Unifesp e Orientadora da pesquisa

24 de novembro de 2011

Reunião Nacional da Rebraensp - 29/11/2011

Caros (as) colegas,

A VII Reunião Nacional da REBRAENSP – será realizada no dia 29/11/2011 das 9h às 18h no Teatro Marcos Lindenberg - UNIFESP
Rua Botucatu, 862 – 2º andar – Vila Clementino- São Paulo

As inscrições devem ser realizadas enviando um e-mail ao coordenador do Núcleo que você pertence.

Caso ainda não pertença a nenhum grupo e tenha interesse em participar de nossa rede, por favor encaminhe um e-mail manifestando o seu interesse em fazer parte da rede, para maria.angelica@unifesp.br ou para luiza@dalben.com.br, para enviarmos a ficha a ser preenchida.

As inscrições são isenta de custos.

Contamos com a divulgação do evento aos profissionais de vossas instituições.

Aguardo a inscrição de todos, vamos trocar experiências e avançar em nossas discussões.

Um forte abraço,

Luiza Watanabe Dal Ben
Coordenadora do Núcleo de Assistência Domiciliar
REBRAENSP-POLO SÃO PAULO
luiza@dalben.com.br

Pauta Reunião Nacional Rebraensp 29/11/2011

9h
Abertura e informes gerais
Prof Dra Silvia Helena de Bertoli Cassini - Coordenadora da REBRAENSP

9h15
Relatório da Reunião do Grupo de Trabalho sobre Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde,realizado no dia 31/0/2011,em Brasília- DF
Prof Dra Maria de Jesus Harada

9h45
Palestra- “Ethics and Patient Care”
Ann Gallagher – University of Surrey - Inglaterra

10h30
Coffe Break

11h15
Discussão com a Prof Ann Gallagher

12h15
almoço

13h30
Apresentação dos Pólos (10 min para cada Polo)
15h30

Coffee Break
16h

Discussão Plano de Trabalho 2012

17h
Encerramento

16 de setembro de 2011

reunião do NUCLEO DE ASSISTENCIA DOMICILIAR – REBRAENSP – POLO SÃO PAULO

Prezados(as) senhores (as)

A próxima reunião do NUCLEO DE ASSISTENCIA DOMICILIAR – REBRAENSP – POLO SÃO PAULO, vinculado a rede das Américas, OPS/OMS será como combinamos, na terceira quarta-feira do mês.
Data: 21de setembro de 2011 – quarta-feira
 Horário: 9h às 12h
 Local: Alameda Santos, 211- térreo
– altura da Rua Teixeira da Silva e Rua Leôncio de Carvalho, próximo à estação Brigadeiro do Metrô.
Programação
8h30 – Welcome coffe
9h – Abertura – Prof Maria Angélica Peterlini – Coordenadora da REBRAENSP – Polo São Paulo
9h -11h45 Mesa Redonda:
Como identificar os riscos na transferência do paciente do Hospital para a Assistência Domiciliar com enfoque na dinâmica da família?
Moderadora: Luiza Dal Ben – Coordenadora do Núcleo de Assistência Domiciliar – REBRAENSP- Polo São Paulo
Debatedores:
Dr. André Seabra Carvalho Miranda - MM Advogados
Katia Midori Komegae - DPS – Departamento de Promoção à Saúde - ABET
Prof Dra Maria Angélica Peterlini – UNIFESP - Coordenadora da REBRAENSP- Polo São Paulo
Rita Kaluf – Coordenadora Adjunta do Núcleo de Assistência Domiciliar – REBRAENSP – Pólo São Paulo
Palestrantes:
 Avaliação da condição social – AS Lúcia Helena Rossetti De Biasi - DPS – Departamento de Promoção à Saúde – ABET

 Avaliação da necessidade de horas diárias de assistência de enfermagem com a utilização de genograma e ecomapa - Enf Denise Canesin Ribeiro Melloni- Dal Ben Home Care

 Avaliação do perfil dos auxiliares e técnicos de enfermagem que atuam em assistência domiciliar – conclusão de TCC – MBA- UNIFESP – Enf Suzan Ozis

 Experiência do NADI – HCFMUSP - Enf Deise Silva

 Aspectos jurídicos – Dr Rodrigo Vedana – MM Advogados

 Logística em Home Care - Jedson Brandão – Lumiar Health Care


11h45 – 12h10 – Literatura e sugestões de artigos sobre a segurança do paciente em ambiente domiciliar. Larissa Kozloff Naves – Coordenadora Adjunta do Núcleo de Assistência Domiciliar – REBRAENSP – Polo São Paulo

12h15 – Encerramento

13 de julho de 2011

São Paulo, 12 de julho de 2011.
Prezado (a) Senhor (a)
A segurança do paciente nos serviços de saúde tem sido uma preocupação mundial, por isso o Núcleo de Assistência Domiciliar da REBRAENSP – POLO SÃO Paulo , convida a todos para uma discussão multiprofissional sobre como transformar nossa prática profissional em uma assistência segura.
A participação de todos os membros,tem sido muito profícua em nossas reuniões para ampliar as discussões sobre o tema segurança do paciente , dos profissionais e familiares , além de divulgarmos os objetivos da REBRAENSP.
Contamos com a sua presença e o seu apoio .
Agradecemos ,
Dra Luiza W Dal Ben
Coordenadora do Núcleo de Assistência Domiciliar
REBRAENSP – Polo são Paulo
Rita Kaluf
Vice – Coordenadora do Núcleo de Assistência Domiciliar
REBRAENSP –Polo São Paulo
Prof Dra Maria Angélica Peterlini
Coordenadora da REBRAENSP – Polo São Paulo

PROGRAMAÇÃO:
DATA: 27/07/2011
HORARIO: 9h as 12h

LOCAL: UNIFES - Napoleão de Barros 754 - Anfiteatro da Escola de Enfermagem

9- 9h30 - Apresentação da participação do Núcleo de Assistência Domiciliar – REBRAENSP Polo São Paulo - reunião da REBRAENSP realizada dia 27/06/11 – Salvador- BA. – apresentação: Luiza W Dal Ben
9h30 – 11h - Mesa Redonda: Segurança em Assistência domiciliar – Quais os riscos?
Apresentação das metas mundiais de segurança do paciente – apresentação Rita Kaluf
Como eu faço – experiência da empresa - PRONEP – SP – acreditada internacional em qualidade
Votação sobre as metas que serão trabalhadas pelo Núcleo de Assistência Domiciliar - REBRAENSP – Polo São Paulo
11h – 11h45 Oficina de trabalho - desenvolvido em equipes – Levantamento dos principais riscos na transferência do paciente do hospital para a residência e quais as ações de prevenção
11h45 12h Temas para as próximas reuniões:
Apresentação de trabalhos científicos:
Pesquisa sobre “avaliação da intubação gástrica em assistência domiciliar” pesquisadora: Larissa Naves – Mestrado- EEUSP.
Sugestão de outras pesquisas
12h – 12h15 Palavra aos membros e encerramento

20 de maio de 2011

Positive Deviance: conheça esta filosofia implementada no Einstein

Positive Deviance: filosofia de vanguarda reduz índice de infecções
Programa atingiu taxa zero de infecção e levou nome do Einstein para além das fronteiras nacionais

Em outubro de 2007, o Einstein foi pioneiro em iniciar um programa voltado para a redução do número de infecção hospitalar. Focado na conscientização e no aumento da higienização de mãos por parte dos profissionais de saúde, o programa é baseado na Positive Deviance – uma filosofia internacional de melhoria de processos, colocada em prática na área de controle de infecções, pela primeira vez no mundo, aqui no Einstein.

A ideia do Positive Deviance – assista ao vídeo abaixo e conheça a filosofia – é direcionar a melhoria dos processos pelas sugestões dos próprios envolvidos: no caso, os profissionais do atendimento (médicos, enfermeiros, auxiliares, técnicos etc.), que descobrem, no dia a dia, pequenos detalhes que podem fazer bastante diferença para a segurança do paciente.

O programa foi iniciado no Einstein, primeiramente, na unidade semi-intensiva do 7º andar. Em pouco tempo, ganhou a adesão de outras unidades do hospital, atingindo números surpreendentes de queda no índice de infecções.

Desde que a ideia foi trazida para o Einstein, um grupo multiprofissional foi formado para se reunir a cada 15 dias e, além de sugerir novas ações, acompanhar o desenvolvimento de cada proposta na prática.

Em alguns meses de 2010, por exemplo, as unidades chegaram à taxa zero de infecções. Outras melhorias foram sendo somadas ao atendimento e diversas ideias transformaram-se em prática contínua no hospital, colocando o Einstein em uma posição de vanguarda no que se refere ao atendimento completo da saúde de seus pacientes.

Em todo o mundo, a filosofia do Positive Deviance é aplicada em empresas de segmentos completamente diferentes e nunca havia sido utilizada na área da saúde, especificamente voltada para a prevenção de infecções.

Além de ter sido destaque no portal global do Positive Deviance, o programa do Einstein já foi apresentado em diversos congressos internacionais, levando o pioneirismo da instituição para além das fronteiras nacionais.

Assista ao video e acompanhe as melhorias que o Positive Deviance trouxe para o Hospital Israelita Albert Einstein. Entenda de que forma essa filosofia vem ajudando a instituição a alcançar resultados cada vez mais importantes no controle de infecções.

SAFETY 2011


Trechos da Mensagem do Organizador do SAFETY 2011

Este será o quarto ano do Safety, uma busca por uma medicina mais segura.
Nestes últimos anos vários Congressos e palestras específicas sobre segurança do paciente vem ocorrendo em todo mundo. O Brasil não tem ficado atrás nas discussões e fico alegre em ter, com a ajuda de vocês, colocado o tema de uma forma direta em 2008

Em 2011 manteremos a discussão trans-disciplinar (além da inter disciplinar) e continuaremos não abordando a judicialização. Manteremos o foco nos aspectos técnicos de diagnóstico, controle e prevenção dos eventos adversos e na segurança do paciente. Não existe atividade humana sem erro, independente do grau ou do esmero no treinamento em habilidades ou avanços tecnológicos. Demonstrar que podemos aprender com os menos graduados ou com quem tem uma formação diferente da nossa é um dos aspectos que diferencia este Congresso. O aprendizado nestes três anos proporcionado, nas palestras e discussões, por profissionais que exercem atividade completamente diferente da da saúde, tem sido uma fantástica experiência. Muitos palestrantes do Safety repetiram sua exposição em outros eventos e com isso uma rede não tradicional vem sendo criada.

O Safety é fruto de ideais e de idealistas que buscam mais segurança para todos. Não existe um modelo ideal mas se conseguirmos que o Sistema de Saúde tenha um foco maior no estudo e aprimoramento do “Fator Humano” estaremos mudando o foco do “quem?” para o “por quê?” e “como?”.

Aí sim haverá prevenção, com menos custo e menos dor se compararmos a qualquer tratamento.

Amigos, aguardo vocês.

Alfredo Guarischi

Seleção de Vídeos para treinamento

Abaixo estão alguns links de videos e entrevistas

•Higiene das mão - Hygiène des mains Hôpitaux Universitaires de Genève VigiGerme
http://www.youtube.com/watch?v=bTGzMNwZqoc&feature=fvst

•Higiene das mão - controle de infecção
http://www.youtube.com/watch?v=_o9SxDFPUiA

•Entrevista com Florence Nightingale (parte 1)
http://www.youtube.com/watch?v=NpbkSdbSM1w


•Entrevista com Florence Nightingale (parte 2)
http://www.youtube.com/watch?v=aDIINIfsUsU


•Cirurgia segura + Safety + Checklist
http://www.youtube.com/watch?v=xLy-kj5hdkc


•Besserman: O erro humano e o aquecimento global (parte 1)
http://www.youtube.com/watch?v=_foT9bv-RBs


•Besserman: O erro humano e o aquecimento global (parte 2)
http://www.youtube.com/watch?v=ItsVB0B03hU


•Filme da WHO em sua primeira edição e feito pela Harvard. Este filme segue o artigo publicado pelo NEJM em janeiro de 2009.
http://www.youtube.com/watch?v=N4Ejn9h1qKU&feature=related


•Filme sobre o Checklist Cirúrgico realizado pela Universidade de Washington, de um modo mais complexo.
http://www.youtube.com/watch?v=U2OJ55yH4i4


•Este filme feito pela Universidade de Toronto usa uma abordagem diferente dos anteriores.
http://www.youtube.com/watch?v=NR5o5U6edm0&feature=related


•Este vídeo muito curto mostra como NÃO fazer o checklist. Também foi feito pela Harvard.
http://www.youtube.com/watch?v=DOGJMOMHDJk&NR=1

27 de abril de 2011

NOTIVISA - VEJA COMO UTILIZAR

O NOTIVISA é um sistema informatizado na plataforma web para receber as notificações de eventos adversos (EA) e queixas técnicas (QT) relacionados com os produtos sob vigilância sanitária, abaixo listados:

Medicamentos
Vacinas e Imunoglobulinas;
Pesquisas Clínicas;
Artigos Médico-Hospitalares;
Equipamento Médico-Hospitalar;
Kit Reagente para Diagnóstico In Vitro;
Cosméticos, Produtos de Higiene Pessoal ou Perfume;
Uso de Sangue ou Componentes;
Saneantes;
Agrotóxicos;

Poderão utilizar o NOTIVISA os profissionais de saúde liberais ou que trabalhem em alguma instituição. Para acessar o Sistema, é preciso se cadastrar e selecionar a opção Profissional de Saúde, se for um profissional liberal. Para o profissional de uma instituição/entidade, selecione a opção Instituição/Entidade.

Os usuários cadastrados poderão notificar casos de EA e QT e receberão a confirmação sobre o envio da notificação. Terão acesso à notificação: o notificador, as vigilâncias sanitárias do Município e do Estado e a Anvisa.

O Sistema receberá notificação de casos confirmados ou suspeitos de EA e QT. As notificações enviadas serão mantidas sob sigilo e as informações recebidas servirão para:

subsidiar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) para identificar reações adversas ou efeitos não-desejados dos produtos;
aperfeiçoar o conhecimento dos efeitos dos produtos e, quando indicado, alterar recomendações sobre seu uso e cuidados;
regular os produtos comercializados no País e, de forma geral, promover ações de proteção à Saúde Pública.
Ao receber a notificação, os órgãos integrantes do SNVS analisarão a notificação de acordo com a gravidade e risco do EA ou QT.

Os cidadãos poderão notificar EA e QT por meio dos formulários de notificação.

Gestor NOTIVISA

Definidos critérios para credenciamento de Hospitais Sentinela em 2011


Definidos critérios para credenciamento de Hospitais Sentinela em 2011

19 de abril de 2011

A Anvisa divulga, nesta terça-feira (19/4), os critérios para o credenciamento de instituições na Rede Sentinela, em 2011. Os estabelecimentos de saúde podem se credenciar em quatro diferentes perfis: Participante; Colaborador; Centro de Cooperação; e Centro de Referência. As instituições que atenderem aos requisitos exigidos no documento publicado pela Anvisa serão credenciadas por um período de 12 meses.

A Rede Sentinela é uma rede de parceiros que, desde 2002, subsidia o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária com a notificação de eventos adversos e queixas técnicas ligadas ao uso de produtos para a saúde, medicamentos, sangue e hemoderivados. A pós-comercialização é uma dimensão da atuação da vigilância sanitária, fundamental para acompanhar a segurança de produtos utilizados na atenção à saúde.

As diretrizes e estratégias para o credenciamento foram definidas no ano de 2010, a partir da realização de encontros que envolveram gerentes de risco dos hospitais já pertencentes à Rede Sentinela, além de representantes da Anvisa e de demais entes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. O objetivo foi traçar diretrizes e estratégias que conferissem perenidade, sustentabilidade e abrangência aos serviços sentinela.

Entre as diretrizes definidas, destaca-se a necessidade de estabelecimento de critérios de inclusão e acompanhamento para permanência de instituições na Rede Sentinela e para o credenciamento de novas entidades.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail cviss@anvisa.gov.br.

Confira aqui os critérios para credenciamento

20 de março de 2011

Gestão da Qualidade e do Risco no Setor da Saúde

Gestão da Qualidade e do Risco no Setor da Saúde
Conceitos e Definições

A profissionalização tardia do Setor Saúde preocupa todos os envolvidos nesta complexa trama de processos administrativos e assistenciais. O profissional da saúde, quando compreende todos os riscos inerentes à sua profissão, que podem vir a prejudicar o paciente, a si mesmo e até a Instituição, anseia por algo que traga resposta a suas angústias.
A informação está cada vez mais acessível e em volume que cresce a cada dia, porém o que deveria ser bom torna-se um obstáculo para a identificação do conhecimento fidedigno e coeso, conforme a realidade de cada um.
Essa dificuldade na seleção de dados e o diminuto preparo em gestão que o profissional da saúde recebeu em sua graduação o leva a buscar a experiência prática em cursos de aprendizado reconhecidos e atuantes no mercado.
A Gestão pela Qualidade desperta o interesse por ser uma metodologia perfeitamente utilizada em qualquer situação por sua característica de maleabilidade e aplicabilidade conforme a necessidade.
A habilidade de compreender o conceito “Qualidade” e aplicá-la exige muita (boa) informação e treinamento, caso contrário essa ferramenta apenas burocratizará ainda mais as rotinas. O profissional da saúde é fundamental para o sucesso da implantação dessa estratégia no setor, criando um ambiente motivador e de resultados.
Qualidade e Risco estão ligados, por uma conseqüência lógica: a partir do momento em que é definido que a Instituição terá Qualidade, isto é, seguirá critérios de boas práticas focando em resultados positivos para o cliente-colaborador-empresa, o foco na segurança é automático. Em um setor no qual um simples descuido pode ser letal, a prevenção do erro se faz por meio da Gestão do Risco, isto é, compreensão e mitigação de qualquer fator que possa levar a um acidente.
Sendo assim, o Setor Saúde conta com uma ferramenta poderosa para se profissionalizar e implantar conhecimento técnico aliado à sustentação financeira da empresa, sem deixar de lado o melhor cuidado ao paciente.
Este texto é de autoria de Bruna Malagoli, docente do Curso Análise de Risco, Segurança do Paciente e Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde